sábado, 27 de fevereiro de 2010

25 de fevereiro


1 mês sem postar no blog.

Ando sem palavras para entender a vida.

Quanto mais, para tentar explicá-la.

Sempre tive minhas teorias.

Das mais ousadas, querendo desvendar as galáxias, às mais reles, elaborando sobre o uso de um guardanapo.

Mas ando sem repertório. Sem verbo.

Sem idéias, sem hipóteses.

A vida segue um curso por demais indecifrável.

Há uma estiagem de vocabulário no ar.




Na verdade, meus amigos, este blog tem sido atualizado sim.

Dia a dia.

E, como sempre foi, continua revelando coisas pessoais, do meu estado de espírito.

Estou todo aqui.

Só que, neste último mês, escrevi ao contrário.

Cada dia sem post foi o retrato fiel de um cotidiano sem suposições, sem conjecturas.

De uma vida que se vive, mas não se explica.

Cujas emoções, euforias e desventuras arrebatam, sem permitir comentários.

Como curtir a taquicardia de surfar grandes ondas e levar caldos estrondosos em seguida.

Não há tempo pra pensar. Nem pra versar.

Só para esperar a próxima surpresa do mar.