
1 mês sem postar no blog.
Ando sem palavras para entender a vida.
Quanto mais, para tentar explicá-la.
Sempre tive minhas teorias.
Das mais ousadas, querendo desvendar as galáxias, às mais reles, elaborando sobre o uso de um guardanapo.
Mas ando sem repertório. Sem verbo.
Sem idéias, sem hipóteses.
A vida segue um curso por demais indecifrável.
Há uma estiagem de vocabulário no ar.
Na verdade, meus amigos, este blog tem sido atualizado sim.
Dia a dia.
E, como sempre foi, continua revelando coisas pessoais, do meu estado de espírito.
Estou todo aqui.
Só que, neste último mês, escrevi ao contrário.
Cada dia sem post foi o retrato fiel de um cotidiano sem suposições, sem conjecturas.
De uma vida que se vive, mas não se explica.
Cujas emoções, euforias e desventuras arrebatam, sem permitir comentários.
Como curtir a taquicardia de surfar grandes ondas e levar caldos estrondosos em seguida.
Não há tempo pra pensar. Nem pra versar.
Só para esperar a próxima surpresa do mar.