Imaginemos uma situação fictícia:
O que era um país virou dois há 60 anos.
Rachou por causa de conflitos religiosos, o pior tipo de rivalidade. Não é baseada na razão, na lógica, mas sim na fé de que se está certo e o adversário está errado.
Os dois países são vizinhos. Guerras marcaram a história da fronteira entre os territórios.
Um desenvolveu a bomba nuclear. O outro correu atrás e também conseguiu a sua. Ambas nações de população paupérrima, vale destacar.
Um belo dia, a cidade mais importante de uma das nações é invadida por um grupo financiado pelo país inimigo. Em ataques coordenados, explosões, sequestros, 100 mortos e 300 feridos.
Como se não bastasse, o ato terrorista não se resume a um instante. Dura horas. Além da chacina em vários pontos da cidade, terroristas invadem dois dos símbolos mais luxuosos do lugar. Fazem reféns.
Aprendizes do 11 de setembro, usam as câmeras da tv ao vivo para fazer a nação inimiga sofrer horrorizada: 24 horas no ar, a imagem de um hotel incendiado, com os criminosos do lado de dentro, mantendo vítimas vivas, com intenção de derramar mais sangue.
Essa imagem da construção ardendo em chamas é a metáfora de um campeão saboreando a vitória e ainda tripudiando do inimigo nocauteado.
Nesta cena fictícia, o Primeiro-Ministro do país atacado declara guerra ao país vizinho. O uso da bomba atômica depende de um dedo e um botão.
E se a situação fosse real, como terminaria essa história?
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
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