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- Pano translúcido, o brilho solar denuncia as linhas da costura.
O verde, o amarelo, o azul perdem a intensidade dos tons. Perdem identidade. As cores minguam, pálidas. O símbolo da pátria sucumbe à luz, que expõe seus contornos.
Brasil; um breve olhar de relance mergulha sob a alegria do povo, a música e o folclore.
Basta colocar o país contra o sol para perceber sua verdadeira cor: o preto, escuro, das emendas, da costura, do improviso, do jeitinho.
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- Apesar dos pesares, que feliz combinação de cores e formas!
Evitaram o óbvio, o monótono de outras bandeiras.
Nada de faixas horizontais ou verticais.
Nada de brasões arcaicos.
Primeiro um retângulo. Depois um losango, que nada mais é do que um retângulo torto. No centro, um círculo. Parece que alguém estava brincado de geometria!
E resolveram jogar com os tons também.
Nada de vermelho, cor que ostentam os países que entram em guerra.
Nada de preto. Cinzas e marrons, nem pensar!
Só cores quentes e vivas!
Verde com azul com amarelo com branco!
Na pintura do estandarte, o fogo alegre de um país que poderia dar certo.
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