segunda-feira, 18 de maio de 2009

Reflexão sobre a foto

- Irônico. O sol, redondo, brilha exatamente atrás da escuridão do azul. Estará nossa terra fadada ao eclipse?

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- Pano translúcido, o brilho solar denuncia as linhas da costura.

O verde, o amarelo, o azul perdem a intensidade dos tons. Perdem identidade. As cores minguam, pálidas. O símbolo da pátria sucumbe à luz, que expõe seus contornos.

Brasil; um breve olhar de relance mergulha sob a alegria do povo, a música e o folclore.

Basta colocar o país contra o sol para perceber sua verdadeira cor: o preto, escuro, das emendas, da costura, do improviso, do jeitinho.

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- Apesar dos pesares, que feliz combinação de cores e formas!

Evitaram o óbvio, o monótono de outras bandeiras.

Nada de faixas horizontais ou verticais.

Nada de brasões arcaicos.

Primeiro um retângulo. Depois um losango, que nada mais é do que um retângulo torto. No centro, um círculo. Parece que alguém estava brincado de geometria!

E resolveram jogar com os tons também.

Nada de vermelho, cor que ostentam os países que entram em guerra.

Nada de preto. Cinzas e marrons, nem pensar!

Só cores quentes e vivas!

Verde com azul com amarelo com branco!

Na pintura do estandarte, o fogo alegre de um país que poderia dar certo.

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