- Alô, posso falar com o Gerson?
- Quem é?
- Ah, aqui é o André.
- Oi, André, tudo bem? Aqui é a mãe dele! É que o Gerson tá com outro telefone, esse aqui tá comigo agora
- (Oh, shit) Ah, tudo bem! Eu não sabia.
- Quer o número novo dele?
- Quero
- Oito dois oito meia..... três cinco quatro três.
((PAUSA NA HISTÓRIA: ESTE É UM MOMENTO CRUCIAL. ANDRÉ SÓ VAI CONSEGUIR RETER O NÚMERO, REPETIDO MENTALMENTE VÁRIAS VEZES, SE A CONVERSA TERMINAR AGORA, SEGUIDA DA DISCAGEM DO NÚMERO. MAS, OBVIAMENTE, NÃO É O QUE ACONTECE))
- Oito dois oito meia... três cinco quatro três (8286-3543, 8286-3543, 8286-3543...)
- Tá bom, dona Ingrid, beijão.
- Mas e aí, André. Como estão as coisas? Tem trabalhado muito?
- Ér. Bem, sim! Muito trabalho, sabe como é. Lá eles exploram muito, hehe. (Cacete, vou esquecer esse número!)
- Ai, que bom. Mas é melhor ter trabalho do que não ter né? E enquanto tiver com saúde, então. Isso é o que importa não é?
- É sim, dona Ingrid. Bem, vou ligar lá pro Gerson então. (Como era mesmo? 8286... 35... ?)
- Tá bom, meu filho. Bom falar com você. Venha mais aqui em casa, tá?
- Pode deixar, um beijão!
- Beijão, tch... Ah, e manda um beijo pra sua mãe também!
- Tá bem, beijo tchau!
(Saldo final: O número sumiu do HD cerebral. Um bom-papo bom-nível com dona Ingrid. E sem chance de ligar de novo pra pedir repeteco)
Nenhum comentário:
Postar um comentário